Contra o estupro coletivo: Pela defesa feminina!

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O estupro de uma menor de idade, cometido por mais de 30 homens no Rio de Janeiro, colocou o debate sobre a violência contra a mulher novamente no centro das atenções. Fica nítido que, para esse tipo de criminosos, a mulher não tem qualquer valor como pessoa. A vítima de estupro carrega consigo cicatrizes que nunca vão se curar, cicatrizes mais emocionais e psicológicas do que físicas.

Além da versão oficial divulgada pela mídia (e conhecida por todos nós), há várias informações sendo divulgadas na internet: de que ela já era envolvida com traficantes (há fotos dela com armas ilegais usadas pelo tráfico), de que teria consentido com o ato (o que o tornaria uma orgia e não estupro), e vários questionamentos são apontados, como o fato de ela ter conseguido contar que foi violentada por 33 homens (sendo que estava bêbada e drogada, supostamente inconsciente), ter demorado para fazer o exame de corpo de delito (que pelas notícias mais recentes não chegou a apontar violência sexual). Há também a história da advogada Eloísa Samy (que já foi dispensada pela família da garota) que fez a defesa da moça (a advogada já teve prisão pedida dois anos atrás - pelo mesmo delegado que estava investigando o caso do estupro coletivo - e fugiu da justiça pedindo asilo no Uruguai) e que pediu a retirada do delegado do caso e não queria que impusessem à moça fazer o exame de corpo de delito.

Caso todos esses indícios sejam a real verdade da história, isso só reafirma nossa posição aqui no texto e nossa crítica a toda a degradação moral de nossa sociedade e tudo o que ela causa. Nada justifica a violência. Se essas informações mostram que garota não foi inocente, de forma alguma inocenta os homens envolvidos, pois, uma mulher que não está totalmente sóbria não tem capacidade real de consentir. E há ainda uma pergunta a ser feita: Até que ponto a presença da família (ou a falta dela - principalmente os pais) desta garota influenciaram nisso? Será que não sabiam que ela já estava envolvida nesse ambiente?

Essa clara desvalorização da vida humana e da dignidade da mulher são reflexos diretos da atomização da sociedade promovida pelo liberalismo como doutrina máxima do mundo moderno. As pessoas tornam-se também em mercadorias, prontas para consumo, venda, troca e apropriação. A agenda feminista liberal de Esquerda, que se diz tão contrária a essa situação de violência e cometimento de estupros, só ajudou e tem ajudado na propagação dessas causas e efeitos.

É preciso rejeitar a retórica de Esquerda totalmente dissociada da realidade, com slogans superficiais e luta contra alvos abstratos (como "cultura de estupro"): temos que atacar criminosos, sem generalizações que só os beneficiam e os ajudam a se esconder. O mundo sempre apresentará perigos, e nós mulheres devemos rejeitar um papel inerte e indefeso, devemos nos preparar para defender e preservar nossa integridade física e emocional.

Temos de rejeitar também qualquer justificativa dos crimes e culpabilização da vítima. É possível diminuir riscos, mas absolutamente nada justifica um estupro. O moralismo superficial da Direita também é um engano: não ajuda na recuperação da vítima. A Esquerda não pune o criminoso e a Direita culpa a vítima (claro que sempre há exceções, mas elas não anulam a regra).

É preciso oferecer maior resposta aos crimes hediondos, promover uma restauração cultural, cívica e moral e devolver a dignidade humana. Qualquer coisa fora disso é discurso oco, vazio e inútil.

Mulheres, nós devemos nos defender! Devemos nos erguer e defender nosso chão! Não seremos vítimas!







Por que somos contra o aborto?

terça-feira, 17 de maio de 2016

Por Amarílis Demartini


Pode suscitar dúvidas o fato de nos posicionarmos contra a liberação do aborto, por sermos um coletivo de mulheres e levando em conta que esta é apresentada como reivindicação feminina por certos grupos políticos. Por isso, achamos propício esclarecer nossa posição, expondo porque e de que forma somos contra o aborto. 

Embora o aborto seja apontado pelos ditos grupos como uma escolha plausível para quem engravida no momento errado, em países onde esse método é liberado verifica-se que em grande parte dos casos o que ocorre é o oposto. A mulher não opta pelo aborto por “livre e espontânea” vontade, mas simplesmente por ter sido pressionada de diversas formas por amigos, familiares, pelo parceiro ou pelos patrões. Em casos mais trágicos, as circunstâncias em que a grávida está envolvida podem ser muito graves e difíceis de lidar, e ela acaba se decidindo sob um estado de forte abalo emocional, sem orientação nenhuma e sem saber a quem recorrer. Ou seja, é frequente que a mulher aborte porque se sente obrigada a abortar. Como isso poderia indicar liberdade de escolha? Não à toa, o arrependimento é comum entre mulheres que abortaram e as tentativas de suicídio são mais frequentes entre elas, sendo que muitas adquirem problemas psicológicos relacionados ao ato. 

Além disso, as pesquisas apontam que a grande maioria das mulheres no nosso país é contrária à liberação do aborto. Sabendo disso e tendo em vista as consequências para a condição feminina observadas onde essa liberação ocorreu, nós entendemos que ela definitivamente não é uma reivindicação feminina. 

Supondo, entretanto, que uma moça escolha abortar, há que se questionar a ética dessa escolha, tomada individualmente, quando (exceto em casos de estupro) o ato que resultou na concepção foi feito a dois, de forma consentida e consciente. Toda relação sexual normal pode levar a uma gravidez mesmo com o uso de contraceptivos, pois eles nunca são cem por cento eficazes, e esse risco deve ser considerado. Assim, não seria justo que a decisão fosse tomada sem levar em conta a opinião do homem e, por vezes, à sua revelia. 

A interrupção da gestação é um procedimento intrusivo e delicado, que pode deixar sequelas e até levar a óbito. Dependendo da gravidade dessas sequelas, uma nova gestação pode tornar-se inviável. Além disso, com a legalização, surgiria o negócio de clínicas de aborto, que é bastante lucrativo e no qual estas se tornam mais um agente para ludibriar e coagir a mulher. 

Finalmente, entendemos que impedir o desenvolvimento de um ser perfeito e recém-gerado é, no mínimo, uma crueldade. A concepção é um momento belíssimo, emblemático e o ideal seria que toda criança viesse ao mundo desejada e querida. Se esta possibilidade estiver distante, no entanto, existem muito meios mais adequados e menos dolorosos de não parir do que um aborto. O primeiro deles é não engravidar, e o modo mais seguro de garantir isso é não ter relações sexuais. Sabemos o quanto o sexo é explorado em nossa sociedade e o quanto exigir isso das pessoas comuns seria fantasioso. Por isso, nos posicionamos a favor de que se informe às pessoas sexualmente ativas sobre os métodos anticoncepcionais e se lhes garanta acesso a eles, bem como às cirurgias de laqueadura e vasectomia nas redes de saúde pública e privada. Em alguns casos excepcionais, o aborto é justificável por ser um mal menor, como naqueles já previstos pela lei brasileira: caso de risco à vida da grávida, de anencefalia do feto ou de concepção decorrente de estupro; ressaltando que, neste último, a chamada “pílula do dia seguinte” seria uma opção mais apropriada. 

Nós somos a favor da vida saudável em plenitude, temos disposição em apoiar os avanços científicos sendo para meios anticoncepcionais cada vez menos nocivos, diagnóstico dos problemas do feto nas primeiras semanas de gestação tal como seu tratamento, e principalmente para prevenir tais problemas, proporcionando exames com livre acesso e melhor acompanhamento da gestação de todas as mulheres para que se sintam mais seguras e confortáveis. Precisamos de atenção e melhorias para nossas mães e bebês, e não de um livre comércio de abortos...

Ação no Pará para o dia das Mães

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Ação realizada no último final de semana (07 e 08 de maio) no Pará, com a propagação da nossa mensagem em homenagem ao dia das mães e divulgação do Matria.
Com o objetivo de despertar o espírito de luta feminino, nos unimos pelo resgate da feminilidade, a dignidade da mulher e a valorização das suas qualidades intrínsecas. Ajude-nos a fortalecer nossa resistência em defesa da Natureza e da Nação.
JUNTE-SE A NÓS!
MATRIA - Mulheres em Ação pela Tradição Íbero-Americana Feminilidade, Coragem e Tradição



 
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