Belas, recatadas, do lar e revolucionárias!

sexta-feira, 22 de abril de 2016





Mais um capítulo do mesquinho embate entre esquerdas e direitas aconteceu recentemente, em torno de uma matéria da revista Veja a respeito de Marcela Temer, a terceira esposa do vice-presidente Michel Temer. O título da matéria era "Bela, recatada e do lar" e, provavelmente, foi escolhido com a intenção de gerar polêmica e publicidade grátis para a revista (propaganda negativa também é propaganda). É claro que a esquerda atendeu prontamente o chamado da sua rival fraterna e ambas cumpriram mais uma vez com sucesso sua missão de distrair as pessoas das coisas realmente sérias ocorrendo em nosso país.

O texto em si retratava apenas uma vida burguesa, fútil e consumista, de uma mulher que se casou aos 20 anos de idade com um homem muito rico de 62 anos (na época). Não mostra nenhum exemplo de mulher do lar, e sim a glorificação de uma socialite, tentando demonstrar o quanto ela é sortuda por ter um marido rico e o quanto ele é agraciado por ter uma mulher jovem e bonita. A Veja apenas reforça o estereótipo burguês, o estilo "recatada e do lar" ali apresentado é apenas mais um produto a ser vendido pela direita do dinheiro, encarnado sob medida neste casal de oportunistas. Não valoriza em nada a mulher do lar real, figura tão importante para as famílias brasileiras, as mães e avós indispensáveis na vida de tantos trabalhadores; e ainda por cima, é possível perceber um traço de menosprezo velado pelas mulheres batalhadoras do dia-a-dia, que muitas vezes não tem a escolha de ficar exclusivamente em casa e precisam se submeter ao regime assalariado para sustentar seus lares sozinhas. Mesmo assim, o artigo foi exaltado pela direita, que defendeu a matéria incondicionalmente, simplesmente por ter irritado as feministas da esquerda.

Há muitas críticas que devemos fazer à revista Veja e à esta matéria em específico, principalmente à distorção que significa definir Marcela Temer como mulher “recatada e do lar”. Estaríamos de pleno acordo se a indignação da esquerda fosse por conta destes erros apresentados até aqui. Mas, infelizmente, não foi isso que ocorreu: Do outro lado, toda a indignação sobre o assunto voltou-se apenas para falar mal das verdadeiras donas-de-casa. 

A crítica esquerdista não se focou no fato de a matéria exaltar a vida fútil e capitalista de uma dondoca burguesa, mas em menosprezar todas as mulheres que escolhem dedicar-se inteiramente ao lar, muitas vezes em uma atitude de coragem e altruísmo. Postagens e mais postagens inundaram as redes sociais, falando mal da matéria com total desprezo às mulheres do lar, dizendo que elas são dominadas, idiotas e incapazes, e que as únicas “empoderadas” são as carreiristas egocêntricas e as que abdicam da própria feminilidade. As ditas feministas fizeram questão de afirmar que o pensamento de ser “do lar” não deve ser mostrado às mulheres como opção de escolha, mas combatido e extirpado como se fosse algum crime. Ou seja, se contradizem completamente ao fazer um discurso de liberdade e igualdade, ao mesmo tempo em que censuram uma alternativa que a mulher tem, só porque acham que aquilo não é o melhor para todas as mulheres. Que liberdade é essa? Na qual a mulher só pode ser aquilo que os moldes modernos pregam como ideal? Na qual qualquer alusão à vida doméstica deve ser rechaçada como sujeição, para que as mulheres estejam completamente sujeitas à exploração assalariada? 
Saibam vocês, feministas igualitárias da esquerda, que uma mulher pode ser guerreira e ativista em qualquer setor ao qual escolha se dedicar, seja trabalhando fora ou em casa. Saibam vocês que o trabalho feito no âmbito familiar ou comunitário, em um sistema de interdependência, está muito mais próximo da rebeldia e da ruptura com o capitalismo do que aquilo que é feito para as grandes empresas ou nos bordéis, e que vocês costumam entender como "empoderamento" nas suas distorcidas mentes liberais.

Se ofenderam também por Marcela ter sido citada como uma mulher bela. Ora, se uma mulher se sente linda e bem consigo mesma, não há motivo algum para se sentir ofendida por terem chamado outra de bela. Somos contra padrões midiáticos que são vendidos como ideal de beleza, defendemos uma vida e vaidade equilibradas. Mas o que há de nocivo na padronização da grande mídia está muito além da simples afirmação de que alguma mulher é bela. 

O mais engraçado é que essas mesmas esquerdistas que falam tanto de não seguir padrões atacam exatamente as mulheres que escolhem não seguir o padrão social do carreirismo e do individualismo ao se dedicar exclusivamente ao lar. Esse discurso de luta pelas mulheres e pela "liberdade", na verdade, serve para tentar mascarar todo discurso de ódio, preconceito, discriminação, intolerância e opressão (usando palavras que as esquerdistas preferem) que o movimento feminista igualitário tem contra as mulheres do lar. Como se ser dona de casa fosse uma aberração, algo inaceitável. Até quando as mulheres do lar serão marginalizadas de todos os lados, olhadas como coitadas e chamadas de malucas, por terem optado por uma missão tão nobre e tradicional como o trabalho no lar e de ser mãe em tempo integral? É muito triste ver esse desrespeito com as nossas antepassadas que lutaram em prol de seus lares. 

As mulheres do lar são dignas e devem ser valorizadas. A prova de sua força é vê-las remando contra a maré, enfrentando todos os julgamentos e desvalorização de suas escolhas por parte do movimento feminista igualitário, de muitos homens, da sociedade e de outras mulheres.
Uma mulher pode ser do lar e ser uma guerreira, militante, engajada contra os problemas políticos e sociais que afligem seu povo, exemplos de mulheres assim não faltam no curso da História.
Nós estamos com as reais mulheres guerreiras do lar, que lutam por sua terra e o futuro de seus filhos, netos, sobrinhos! A direita não nos descreve, não nos representa, muito menos o discurso de ódio veiculado pela esquerda. Nada vai nos impedir de lutar por nós mesmas!
Mulheres do lar, uni-vos na militância, não se deixem abater pelas críticas vindas dos liberais de direita e de esquerda, pois a revolução também começa em nossos lares!



Ato de apoio à Síria

quinta-feira, 21 de abril de 2016

No último final de semana estivemos presentes em ações de apoio ao povo sírio em dois estados, lembrando o Dia da Independência da Síria e a brava resistência desta nação contra o terrorismo e o imperialismo ocidental em um conflito que já se estende por 5 anos.

A Síria acaba de realizar eleições legislativas e esperamos que esta nação consiga alcançar a paz em breve e manter a integridade de seu território. Viva a Síria legítima e soberana com Bashar al-Assad!



Nosso Manifesto

quarta-feira, 13 de abril de 2016

MATRIA – Mulheres em Ação pela Tradição Ibero-Americana
Feminilidade, Coragem e Tradição!



Introdução 
Perante a situação política e cultural com a qual nos deparamos, enquanto mulheres brasileiras, em nosso país e no mundo e observando os desenvolvimentos históricos que nos trouxeram a este ponto e o futuro que parece se desenhar se seguirmos com o proceder atual, chegamos à convicção de que é premente que nos mobilizemos em busca de novos caminhos. Tanto mais isso se torna verdadeiro no caso feminino, pois temos nossa voz roubada dia a dia por movimentos que, ao mesmo tempo em que se colocam como representação oficial das mulheres, querem destruí-las naquilo que há de mais essencial. Não estamos conformadas em caminhar para o abismo com a sociedade liberal “ocidental” e queremos contribuir positivamente para conscientizar nossos concidadãos acerca do momento decisivo que vivemos e do quanto podemos fazer se estivermos unidos. É com espírito combativo e perseverante que apresentamos nosso Manifesto:

1- Contra a modernidade e contra o liberalismo: Por uma Quarta Teoria Política Ibero-Americana! 
Inicialmente, queremos definir de forma bastante clara os nossos pressupostos políticos. Em toda ação direcionada, em todo discurso e em toda militância, sempre existe uma ideologia ativa, uma construção teórica presente em alguma medida, fornecendo os fundamentos para o que é dito, feito e para os resultados buscados. É impossível, portanto, haver neutralidade no campo da política e em tudo o que o envolve de alguma forma. O discurso da neutralidade tem, na verdade, sido difundido por liberais para mascarar o conteúdo ideológico conforme ao liberalismo hegemônico, naturalizando-o. Assim, ao invés de negar que tenhamos afinidades por qualquer teoria e suavizar nossas preferências ideológicas, queremos, pelo contrário, afirmá-las já de saída para que não restem dúvidas sobre nossas posições e essa é a postura mais sincera para qualquer grupo político. Obviamente, nosso grupo é político, pois é político tudo aquilo que pretende ter efeito sobre uma coletividade. O pensamento que está de pleno acordo com nossas ideias, e no qual nos fundamentamos, é o da Quarta Teoria Política. Nos colocamos contra o liberalismo, definido por Alain de Benoist[1] por dois pontos principais: um consiste na “doutrina econômica que tende a fazer do modelo de mercado autorregulador o paradigma de toda realidade social”, o outro em estar baseado em uma “antropologia individualista”, ou seja, apoiar-se em “uma concepção do homem como um ser que não é fundamentalmente social”. O liberalismo incorpora em si as ideias mais importantes da era moderna, sendo por isso a Teoria Política mais bem sucedida na modernidade[2]. Na época em que vivemos, ele procura minar qualquer resistência ao seu impulso desagregador, atacando incessantemente toda identidade que caracteriza a pessoa humana – a pertença a uma comunidade, a uma cultura, a um gênero sexual – em suma, toda e qualquer categoria coletiva. Desta forma, os financiadores da barbárie liberal procuram manter-se no controle, já que indivíduos isolados, enfraquecidos pela miséria espiritual a que foram atirados, não podem representar ameaça. É para impedir que isto se concretize que nos levantamos! Por isso, lutaremos por nossa identidade contra o decadente mundo moderno, pela valorização das diferenças contra o igualitarismo homogeneizante, pelo bem social contra o egoísmo, pela prevalência do espírito e da cultura contra o materialismo infértil! Não temos pretensões universalistas, e sim de colaborar na elaboração de uma alternativa adequada à nossa realidade em vários níveis – nossas comunidades, cidades, estados, regiões, país e continente – com respeito e reconhecimento das diferenças alheias. Não nutrimos nenhum tipo de hostilidade contra os Estados Unidos e as pessoas que lá nasceram ou vivem, mas entendemos que, na atualidade, este é o país que mais colabora para a hegemonia liberal, usando de sua posição de poder no cenário geopolítico para impor incursões imperialistas políticas, econômicas e militares. Considerando também que a nossa Ibero-América tem sido tratada por tal Estado sem o devido respeito já por tempo demais, afirmamos nosso completo repúdio às imposturas estadunidenses e nosso apoio a um projeto geopolítico multipolar, bem como a todas as nações que tem sua soberania desrespeitada pelos EUA e outros países alinhados à sua política atlantista. Ainda segundo os pressupostos da Quarta Teoria Política, não teremos problemas em nos aliar a grupos de outras teorias que não sejam liberais, nem de incorporar elementos e pautas geralmente defendidos por eles, quando forem contra a modernidade. Apesar disso, será sempre mantida a nossa autonomia enquanto grupo em todas as nossas decisões quanto à nossa ideologia e atuação.

2- Pela Tradição e o “Grande Nacionalismo”!
Nos comprometemos a resgatar, valorizar e difundir as origens e as tradições presentes na cultura nacional brasileira, mencionando e exaltando os aspectos próprios de cada região ou comunidade, como uma forma de conhecermos melhor a história de onde vivemos e dos lugares onde nunca estivemos, e para não esquecermos do quanto nosso país é rico, extenso e diverso. Em uma perspectiva mais ampla, não deixaremos também de enaltecer e nos irmanar às outras nações Ibero-americanas. Nosso entendimento de nacionalismo, fique claro, não é aquele chauvinista e mesquinho que alguns que se dizem nacionalistas parecem ter, sendo que muitos destes são os primeiros a desdenhar do Brasil e a hostilizar os vizinhos latinos, enquanto tecem elogios aos imperialistas do norte. Nossa concepção é a de um “Grande Nacionalismo”, visando uma Ibero-América forte, soberana e unida[3]. É certo que, da mesma forma que devemos nos orgulhar de nossas muitas qualidades, devemos também tecer críticas, mas que sejam construtivas e bem fundamentadas, e possam servir de base a uma ação revolucionária coerente. Esclarecemos que nosso grupo não está vinculado a uma religião específica, mas declara desde já merecida reverência às diferentes manifestações religiosas, bem como nossa crença de que a presença da sacralidade é desejada e benéfica aos povos.

3 - Pela Revolução Dissidente! Nada menos! 
Nenhuma iniciativa que se enquadre no sistema pode trazer boas respostas para os desafios que hoje se colocam para nós. Vias reformistas acabam sempre engolfadas pelo capitalismo, alcançando, no máximo, mudanças superficiais ou de estilo. Nós lutamos por uma Revolução! Queremos a completa destruição deste sistema, caracterizado pela busca incessante de lucro e pela exploração da terra e dos que vivem nela, sem o qual seria impossível à modernidade ter chegado ao ponto nefasto que chegou. Nossa Revolução é a verdadeira Revolução Conservadora – nem progressista, nem reacionária, mas comunitarista e identitária. Para termos sucesso, a organização é um elemento vital. Nosso grupo é apenas um buscando cumprir sua parte e formar um todo mais importante em colaboração com os demais camaradas que lutam pela Quarta Teoria Política, especialmente no Brasil e na Ibero-América, mas também a nível mundial, pois como o nosso inimigo está presente em todo o mundo é necessário que o combate contra ele se dê de forma assim ampla e bem orquestrada. Para isso, o respeito à hierarquia e entre os camaradas é essencial. Respeitar uma ordem hierárquica, quando se tem um objetivo comum, não significa rebaixar-se, muito pelo contrário, significa elevar-se mental e espiritualmente, subjugando vaidades fúteis do ego antes mesmo que aflorem. Não somos e jamais seremos mulheres submissas, ao menos não no sentido em que essa palavra tem sido usada, significando uma atitude de conformidade dócil. As pessoas submissas dessa forma, certamente, no nosso contexto, são liberais. Nós, pelo contrário, nos recusamos obstinadamente a nos conformar com a dissolução moderna e manteremos nossas ideias sem ceder, não importa a quem vamos desagradar. Entretanto, há um outro sentido para a palavra “submissão”, que remete ao ato de “estar sob missão”, ou seja, de superar-se a si próprio e engajar-se com disciplina tendo em vista um fim nobre. Neste segundo sentido, e apenas neste, a submissão nos interessa.

4- Pela Feminilidade!
Feminilidade segundo o dicionário é “qualidade ou caráter de mulher; atitude feminina”[4]. As atitudes femininas são aquelas inerentes à nossa própria natureza - das mulheres. Agir de forma contrária seria lutar contra a própria essência de ser mulher. Nos opomos e não compactuamos com movimentos feministas igualitários, que querem a todo custo matar a essência feminina – cometendo um verdadeiro “feminicídio” para fazer com que a mulher se torne cada vez mais semelhante ao homem. Não compactuamos com leis que clamam o aborto uma opção e como uma ação trivial e isenta de consequências emocionais, físicas e familiares para a mulher. O aborto é uma questão séria e maléfica de saúde pública, onde o coletivo é influenciado por ideologias apelativas e destrutivas às mulheres e a toda a nação. Apoiamos a maternidade planejada e uma gestação tranquila e amorosa, seguida de um parto natural, com todo o apoio necessário à família, pois acreditamos no matrimônio leal, puro, sem vícios e violência. Acreditamos e queremos lares harmoniosos de respeito e dignidade para todos os nossos compatriotas. Defendemos a feminilidade, pois entendemos que abdicar de nossa própria natureza, deixar de ser mulheres, não nos trará nenhum benefício real. Portanto, nos posicionamos em defesa da luta pela manutenção daquilo que nos torna mulher, da nossa natureza – nossa feminilidade. O grupo expressa aversão a todo tipo de imagens ou propagandas de cunho sexista e imoral onde é apresentada uma imagem degradante da mulher, sendo a mesma retratada como coisa, objeto sexual e de comportamento vulgar indo de encontro com a imagem real da mulher feminina, guerreira de todos os dias, mãe, esposa e filha responsável e consciente de sua história e das suas atitudes em favor da família e de uma pátria próspera. Vale ressaltar, que ser feminina é algo muito mais sublime e complexo do que ser apenas um ser frágil, desprotegido, sem voz. Ser feminina é entender em si mesma o dom de “ser mulher”. Saber quais são seus limites. Compreender seus pontos fracos e fortes. Se orgulhar do que é, de sua natureza, entender que tem um papel fundamental para a sociedade e não abrir mão de cumprir esse papel. É lutar pela manutenção do equilíbrio natural das coisas, entendendo que somente com a complementaridade entre homem e mulher é possível formar uma sociedade. Saber de seu poder. Porque a mulher feminina, de fato é poderosa. Mas não no sentindo midiático, de pessoa arrogante e egoísta que só faz o que quer, e sim, no sentido sublime da influência que a mulher tem sobre quem lhe cerca, educando às futuras gerações, formando e moldando o caráter do futuro de nossa sociedade. Por ser um grupo político que conta apenas com mulheres em sua composição, este grupo também se sensibiliza e luta contra o tráfico e a violência infligida sobre as mulheres. Sem deixar, contudo, de preocupar-se com a violência geral que assola toda a sociedade, sem distinção de gênero e sendo os homens as maiores vítimas, pais de família que juntamente com suas bravas companheiras zelam por seus filhos e por seus lares. Devemos usar o poder de nossa feminilidade para transformar o mundo em que vivemos, como em tantas outras vezes já fizemos no passado formando grandes e valorosas sociedades; resgatando princípios e valores, por ora, esquecidos. Por isso conclamamos mulheres à luta para voltar a cumprir aquilo que sempre foi nossa missão.

5- Sobre Feminismo Identitário.
A palavra “feminismo” se tornou um rótulo para caracterizar determinadas causas de grupos de mulheres. Mesmo havendo alguma rivalidade e algumas diferenças entre esses grupos, suas semelhanças uns com os outros são muito mais visíveis, pois partilham um mesmo ideal teórico proveniente do feminismo igualitário, que acha que a melhor forma de assegurar a promoção da mulher é trabalhar para desconstruir a distinção entre os papéis sociais masculinos e femininos. As mulheres devem ser capazes de fazer “tudo o que os homens fazem”, mas, nesse caso, o papel social masculino é implicitamente tomado como modelo, apoiando a ideologia de gênero. Dentre estes grupos que defendem o feminismo igualitário podemos citar coletivos universitários e partidários, o FEMEN, a Marcha das Vadias, entre outros. Todas estas feministas igualitárias se declaram porta-vozes de todas as mulheres, detentoras do feminismo. No entanto, elas não são detentoras exclusivas nem do feminismo, e muito menos das lutas pelos direitos das mulheres. Oposto ao feminismo igualitário existe o feminismo diferencialista, que afirma que é possível existir a igualdade, levando-se em conta as diferenças existentes entre homem e mulher, valorizando o papel feminino e a complementaridade entre os sexos, sem rivalidades. Esse tipo de feminismo não é muito comum e popular na Ibero-América ainda. 
“A ciência mostra que as diferenças entre homens e mulheres vão bem além de seus órgãos sexuais. Nos seres humanos, o próprio cérebro é sexualmente dimórfico. Assim, o sexo não se reduz a ‘gênero’, a uma construção social (como reivindicado nos ‘estudos de gênero’, que são caracterizados sobretudo por sua esterilidade e monotonia extraordinária). O sexo é uma realidade biológica na qual várias construções sociais são enxertadas. O feminismo é, assim, completamente legítimo quando exige o reconhecimento do valor equivalente entre o que é distintamente feminino e distintamente masculino. Mas valores equivalentes não significa indistinção.”[5]
Existem grupos de mulheres que militam contra as práticas dos grupos “feministas” (igualitários) que seguem o ponto de vista diferencialista, mas elas recusam o termo “feminista” e se caracterizam como “anti-feministas”, por acreditarem que todo o feminismo em si é ruim. Para esses grupos qualquer pessoa feminista é igualitária, pois este é o único tipo de feminismo conhecido pela maioria das pessoas. O “feminismo” foi muito disputado, e por isso ganhou vários sentidos ao longo dos últimos anos, ganhando o sentido que o feminismo tem hoje (igualitário), diferente do que era quando começou: em nosso país, muitas mulheres que foram pioneiras do movimento sufragista tinham, na verdade, um pensamento diferencialista e as ideias igualitárias que acabaram se estabelecendo por aqui vieram de países estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos. Nós decidimos também entrar na disputa pelo uso e redefinição desse termo. Sabemos que é uma disputa árdua e longa. Não temos a ilusão que o sentido atual do “feminismo” seja modificado rapidamente, tomando o sentido que queremos – feminismo diferencialista. Porém, deixaremos bem claro nosso posicionamento. Desta forma toda cautela, ao usar o termo para nos denominar, é importante, pois de modo algum queremos ser confundidas com as feministas igualitárias – queremos ser reconhecidas como oposição. Será uma mudança gradual. Não queremos e nem precisamos nos igualar ao modelo masculino para lutar por direitos justos, como faz o feminismo igualitário. Podemos e devemos lutar exaltando nossa feminilidade, entendendo a importância do nosso papel em sociedade em complementaridade com o papel masculino. Só juntos é possível construir uma sociedade verdadeiramente justa e equilibrada.

6- Pela Complementaridade entre Homem e Mulher para a União da Nação!
Não há dúvida de que homem e mulher são diferentes em vários aspectos. Mas estas diferenças naturais não pressupõem a superioridade de um sobre o outro, nem a rivalidade, e sim a complementaridade. Quando conseguem seguir essa síntese natural, sentem-se mais felizes e mais aptos a realizar aquilo que lhes cabe, nas mais diversas áreas; isto significa uma relação harmônica entre ambos e harmônica para a nação. Homem e mulher foram feitos um para o outro. Feitos para se unir e juntos construir as coisas mais belas da vida humana, como a família, em um nível mais íntimo, e as comunidades e nações em um nível mais amplo. Se os componentes basilares da sociedade (homem e mulher) não estiverem unidos, a própria nação não terá qualquer solidez. Logo, a existência da última depende inteiramente da primeira. Eis o motivo porque é tão importante que homens e mulheres entendam porque não devem guerrear entre si, e sim se unir, para manter a perfeita ordem do que construíram juntos. Ambos têm participação ativa nesta construção. A existência e aumento da inimizade entre os sexos é uma das razões para o enfraquecimento e desestruturação atual de nossa sociedade, onde homens, mulheres e as diversas classes coletivas, têm guerreado entre si, buscando superioridade sobre os demais. É preciso deixar o egocentrismo de lado, e entender que somente através da complementaridade, da união, é que poderemos crescer como nação unida, forte e soberana em todos os aspectos. Portanto, nos opomos completamente a qualquer ideia que cause divisão e coloque as coletividades que compõem o povo brasileiro umas contra as outras.

7- Pelo Ambientalismo!
Estamos diante de um cenário catastrófico. As ações humanas têm, em grande medida, afetado negativamente o frágil equilíbrio do meio ambiente, do qual somos inteiramente dependentes. O mundo pós-industrial representa a negação da vida harmônica entre o homem e o meio onde vive. Essa extrema diminuição da boa interação entre homem e natureza ameaça a própria existência humana. Logo, nosso posicionamento em favor da preservação ambiental e da causa ambientalista é tomado não por sentimentalismos ou visões românticas, mas sim pelo fato inegável de que se trata de uma questão de sobrevivência para nós mesmos. Defendemos a preservação das espécies, da fauna e da flora, dos ecossistemas e dos rios, da terra e do ar. Defendemos um modo de vida que respeite verdadeiramente a natureza e traga dignidade a todos os seres vivos e ao mundo que os abriga. Para isso nos mobilizaremos em favor de ideias como os princípios da ecologia profunda, alguns elementos do primitivismo, e a luta incessante contra a biopirataria. O progresso econômico é importante, mas será sempre um elemento secundário em relação a essa necessidade inescapável, e só será validado por nós se estiver em conformidade com um modelo ecológico, cíclico e autônomo de produção. O contato natural e um corpo sadio trazem benefícios que vão além do âmbito material. Portanto, nos posicionamos a favor de uma vida saudável, defendendo a prática de atividades físicas e esportes (e mais investimentos nessa área), a alimentação saudável e orgânica e a medicina natural através das plantas - de conhecimento milenar tradicional. Sabemos que uma vida mais saudável impede surgimentos de várias doenças, nos tornando independentes da indústria farmacêutica. Não nos opomos, entretanto, à ciência. Sabemos que a ciência quando usada para o bem, pode trazer muitos benefícios para a humanidade. No entanto, temos desconfiança e tomamos decidida cautela para com grandes indústrias farmacêuticas e de biotecnologia, que infelizmente, em muitos casos, só querem vender as drogas produzidas, pensando apenas no seu lucro, e não em trazer melhorias ou a cura das doenças. Prova disto são as inúmeras pesquisas científicas de novos remédios que mostram resultados excelentes de cura de doenças e que teriam um baixo custo para produção e distribuição, mas que foram boicotados pela indústria farmacêutica e nem chegam a ser produzidos. No caso de drogas fabricadas apenas para amenizar problemas de saúde, causando novos problemas, criando um ciclo de dependência aos fármacos, dentre os quais há comprovações científicas, somos a favor do boicote. Ainda dentro da questão ambientalista, sobre a agricultura esta é nossa posição: seria impossível fazer uma defesa séria do meio ambiente se ignorássemos a questão do agronegócio/agroindústria, dos transgênicos e agrotóxicos. O modelo de produção agrícola em larga escala, baseado na monocultura, representa o esgotamento do solo, a poluição das reservas de água e do próprio ar, sem esquecer dos danos causados à fauna e flora e à própria saúde física e mental do homem que, ao ingerir estes alimentos adulterados e cheios de produtos químicos, sofre reações negativas bem graves, pouco conhecidas por ele. É mito a ideia de que os transgênicos e o uso de agrotóxicos aumentam a produção de alimentos. É comprovado cientificamente que a agricultura orgânica é plenamente viável tanto em questões ecológicas como em termos econômicos. Em oposição ao modelo vigente, tomamos forte posição contra os transgênicos e agrotóxicos; mantemos nossa desconfiança, cautela e boicote à indústria alimentícia e ao agronegócio; e propomos a expansão da agricultura familiar e orgânica, respeitando os potenciais da Natureza, os ciclos e estações naturais, o ambiente e o próprio organismo humano.

8- Contra a Ideologia de Gênero!
Somos a favor de uma nação onde todos possamos desfrutar de dignidade e respeito como algo intrínseco a uma pátria preocupada com sua gente e com o seu bem estar. Por isso, não apoiamos movimentos sociais de cunho ultrajante e ofensivo, por exemplo, o pela “diversidade sexual”. Discordamos dos parâmetros modernos que apresentam comportamentos degradantes e em desacordo com a nossa cultura sob a máscara de “diversidade”, com o fim de tornar suscetíveis as coletividades ao enfraquecer o caráter dos que as compõem. A ideologia de gênero afirma que não nascemos meninos ou meninas de acordo com nossos órgãos reprodutivos, e que tudo aquilo que entendemos como masculino e feminino é fruto de uma construção social sem bases sólidas e que deve ser rejeitada para “libertarmos” a “humanidade” de toda a “opressão” dos arquétipos. Em lugar dos dois gêneros existentes (masculino e feminino), são propostos vários outros termos, com explicações complexas e dúbias – por vezes incompreensíveis mesmo para os que se auto intitulam com eles, ou acessíveis apenas àquele que os criou e supostamente experimentou. Assim, a pessoa, segundo um ideólogo do gênero, é algo como um indivíduo indefinido (tal como se apresenta no liberalismo), sem limites nem mesmo no que diz respeito à sua sexualidade, cujo corpo nada significa, ainda menos suas raízes ou herança cultural. Diante disso não concordamos com a "ideologia de gênero" um artífice pernicioso que quer corroer as diferenças básicas e naturais de homens e mulheres, tão essenciais para a formação e desenvolvimento do ser humano. Ao privar os sujeitos de se expressarem como masculinos ou femininos, o resultado são crianças perturbadas, jovens depressivos e adultos confusos com sua sexualidade, vítimas de uma ideologia que devasta a sua natureza e sua privacidade. Não reconhecemos essa ideologia como necessária para nossa terra, nossos costumes e tradições. Não a vemos como vantajosa para a prosperidade moral que se necessita para uma nação forte, a qual é construída com ideias e atitudes valorosas, diferentemente desses movimentos anômalos que agem de forma invertida aos interesses coletivos, pois neles visualizamos o fomento da promiscuidade, da abolição da família, a apologia da pornografia e a blasfêmia contra tudo o que for sagrado e religioso.

Conclusão
Estas são, resumidamente, as causas às quais pretendemos nos dedicar enquanto grupo, trazendo informações, suscitando o debate e agindo! O objetivo é não se calar, é não ser vítima de toda a perdição a que tentam nos sujeitar nesta época de incertezas forjadas, e a luta é a única forma de resistir e enfrentar as artimanhas da pós-modernidade e do seu sistema liberal dissolutor. Nós defendemos uma nação que possa se expressar como tal, com um governo autêntico, onde o espírito comunitário possa se expressar com toda a sua riqueza e estar presente em todos os cidadãos e em todos os lares do nosso Brasil. Como disse Evita Peron: "Se uma mulher vive para si mesma ou não vive ou não é mulher!"

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[1] http://legio-victrix.blogspot.com.br/2012/10/critica-da-ideologia-liberal.html

[2] Dugin, A Quarta Teoria Política.
[3] Aqui remetemo-nos a Jean Thiriart quando opõe um “nacionalismo vital” (no caso, europeu) aos “velhos nacionalismos chauvinistas e fratricidas”.
[4] Definição do google.
[5] Trecho de uma entrevista dada por Alain de Benoist ao The Occidental Quarterly, que foi publicada por Bryan Sylvain como “Filho da Europa: Uma Entrevista com Alain de Benoist” The Occidental Quarterly, vol. 5, no. 3 (Fall 2005): 7–21.

Nota do Colegiado Americano de Pediatria: A ideologia de gênero prejudica as crianças

terça-feira, 5 de abril de 2016

Leia abaixo a nota publicada pelo Colegiado Americano de Pediatria, que explicita os efeitos nocivos da implantação da Ideologia de Gênero nas políticas públicas e de ensino:
O Colegiado Americano de Pediatria insta educadores e legisladores a rejeitar todas as políticas que condicionam as crianças a aceitar como normal uma vida de representação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos – não ideologia – determinam a realidade.

1. A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde – não marcadores genéticos de uma doença. A norma para o projeto humano deve ser concebida a partir da dicotomia macho ou fêmea. A sexualidade humana é estritamente binária com a finalidade óbvia sendo a reprodução e o desenvolvimento de nossa espécie. Este princípio é auto-evidente. Os distúrbios extremamente raros de desenvolvimento sexual (DSDS), incluindo, mas não limitado a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita, são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do padrão humano. Indivíduos com DSDs não constituem um terceiro sexo.[1]

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e senso de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico; não um conceito objetivo biológico. Ninguém nasce com a consciência de si mesmo como masculino ou feminino; esta consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser prejudicada pelas percepções subjetivas da criança, relações e experiências adversas da infância em diante. As pessoas que se identificam como “sentindo-se como o sexo oposto” ou “em algum lugar entre” não consistem num terceiro sexo. Eles permanecem biologicamente homens ou biologicamente mulheres. [2,3,4]

3. A crença de uma pessoa de que ele ou ela seria algo que não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino em outros aspectos saudável acredita que ele é uma menina, ou quando uma menina saudável acredita que ela é um menino, um problema psicológico objetivo existe que está na mente e não no corpo, e deve ser tratado como tal. Estas crianças sofrem de disforia de gênero. Disforia de gênero (DG), anteriormente listada como Transtorno de Identidade de Gênero (GID), é um transtorno mental reconhecido na mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). [5] As teorias de aprendizagem psicodinâmicos e sociais de GD / GID nunca foram provadas falsas. [2,4,5]

4. A puberdade não é uma doença e hormônios de bloqueio de puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios de bloqueio de puberdade induzem a um estado de doença – a ausência de puberdade – e inibem o crescimento e fertilidade em uma criança previamente saudável biologicamente.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos com confusão de gênero e 88% de meninas com confusão de gênero eventualmente aceitam o seu sexo biológico após naturalmente passar pela puberdade.[5]

6. Crianças que usam bloqueadores de puberdade para representar o sexo oposto exigirão hormônios “cross-sex” na adolescência tardia. Hormônios “cross-sex” (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos perigosos para a saúde, incluindo mas não se limitando a pressão arterial, a formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.[7,8,9,10]

7. As taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre os adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que é considerada um dos países mais “amigáveis” às questões LGBT.[11] Que pessoa compassiva e razoável condenaria crianças a este destino sabendo que após a puberdade um montante de cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos acabará por aceitar a realidade e alcançar um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de imitação química e cirúrgica fraudulenta do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil. Endossar a discordância de gênero como normal através da educação pública e políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a procurar ajuda em “clínicas de gênero”, onde serão dados medicamentos bloqueadores de puberdade. Estes, por sua vez, praticamente garantirão que eles vão “escolher” uma vida de hormônios do sexo oposto cancerígenos e tóxicos, e provavelmente considerarão como adultos jovens a mutilação cirúrgica desnecessária de suas partes do corpo saudáveis.

- Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente do Colegiado Americano de Pediatria

- Quentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente do Conselho Americano de Pediatria
Pediatra endocrinologista

- Paul McHugh, M.D.
Professor da Universidade de Serviços Distintos de Psiquiatria na Universidade Johns Hopkins Medical School e ex-psiquiatra-chefe da Johns Hopkins Hospital


Notas:
  1. Consórcio sobre o tratamento de distúrbios do desenvolvimento sexual, Sociedade Intersexo da América do Norte, 25 de março de 2006. Acessado 3/20/16 a partir http “diretrizes clínicas para o tratamento de distúrbios do desenvolvimento sexual na infância.”: https://www.dsdguidelines.org/files/clinical.pdf.
  1. Zucker, Kenneth J. Bradley e Susan J. “identidade de gênero e Transtornos psicossexual.” FOCUS: The Journal of Lifelong Learning em Psiquiatria. Vol. III, No. 4, Fall 2005 (598-617).
  1. Whitehead, Neil W. “É a transexualidade biologicamente determinado?” Triple Helix (UK), Outono de 2000, p6-8. acessada 3/20/16 de http://www.mygenes.co.nz/transsexuality.htm; ver também Whitehead, Neil W. “Estudos de Gêmeos dos transexuais [Revela discordância]” acessada 3/20/16 de http://www.mygenes.co.nz/transs_stats.htm.
  1. Jeffreys, Sheila. Sexo fere: Uma análise feminista da política de Transgenderismo. Routledge, New York, 2014 (pp.1-35).
  1. Associação Psiquiátrica Americana: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Fifth Edition, Arlington, VA, American Psychiatric Association, 2013 (451-459). Consulte a página 455 RE: taxas de persistência de disforia de gênero.
  1. Hembree, WC, et al. Tratamento endócrino de pessoas transexuais: a Sociedade de Endocrinologia prática clínica orientação. J Clin Endocrinol Metab. 2009; 94: 3.132-3.154.
  1. Olson-Kennedy, J e Forcier, M. “Visão geral do gerenciamento de não-conformidade de gênero em crianças e adolescentes.” UpToDate 4 de novembro de 2015. Acessado 3.20.16 a partir https://www.uptodate.com.
  1. Moore, E., Wisniewski, & Dobs, A. “Tratamento endócrino das pessoas transexuais:. Uma revisão dos regimes de tratamento, resultados e efeitos adversos” The Journal of Endocrinology & Metabolism, 2003; 88 (9), pp3467-3473.
  1. FDA Comunicação Drug Safety emitidos para os produtos de testosterona acessada 3.20.16: http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandProviders/ucm161874.htm.
  1. Organização Mundial de Saúde Classificação de estrogênio como Classe I cancerígena: http://www.who.int/reproductivehealth/topics/ageing/cocs_hrt_statement.pdf.
  1. Dhejne, C, et.al. “Long-Term Follow-Up de Cirurgia Travestis pessoas submetidas a redesignação sexual:. Cohort Study na Suécia” PLoS ONE, 2011; 6 (2). Instituição: Departamento de Neurociência Clínica, Divisão de Psiquiatria, Instituto Karolinska, de Estocolmo, Suécia. Acessada 3.20.16 a partir de: http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0016885.

 
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